quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Texto para o Jornal Voz de Ibiúna: Diálogos Filosóficos II

“Diálogos filosóficos  II –” Recordando nossas memórias, com os pés no presente e conquistando nosso futuro” Uma iniciativa educacional inovadora

Projeto idealizado pelo Professor Benedito Ivair e com colaboração dos professores da Escola Estadual “Professora Laurinda Vieira Pinto” e Colégio Anglo Ibiúna, fez-se, mais uma vez, real graças aos alunos do Ensino Médio das escolas citadas, e com a participação do Prefeito Coiti Muramatsu e os secretários que formam o governo, no dia 11 de Agosto, no abatido Auditório Municipal “Rui Barbosa”.
Com apresentações musicais como “Zé da Viola” e sua música raiz e o Campeão do mapa cultural Estadual de 2010, Marcos Xavier, violonista clássico ibiunense, e também o “Grupo reATORES”, encenando “1968 – O último ato”, que deram o ar da graça ao evento, mas sem deixar de mostrar que devemos apoiar as artes tanto cênicas quanto musicais e a dança, que segue sem apoio financeiro para o Equador.
O evento se baseia na apresentação das fotos tiradas pelos alunos sobre os pontos que mostram o estado de nossa cidade: ruas com buracos, praça matriz sem bancos, sem cobertura de palco, uma guarita inativa que fez perder a beleza de uma praça de interior, capelinha também sem bancos, corrimãos, grade de segurança e as más condições das calçadas, que impossibilitam o tráfego de estudantes nas imediações da escola e em todo município.
Embora tenha o Secretário de Desenvolvimento Urbano e da Saúde, o Senhor Paulo Nyiama, explicado o porquê de ainda se encontrarem estes pontos deteriorados, não podemos esquecer que uma imagem vale mais do que mil palavras e lembrando que “contra fotos não há argumentos”, esperamos que as promessas proferidas pelos secretários e prefeito sejam cumpridas, buscando o bem estar físico da cidade e que isso implique num bem estar social que já percebemos vem acontecendo a passos lentos.
Temos de afirmar coisas positivas nesta gestão, nunca, em nenhum governo municipal, prefeito, secretários e comunidade escolar sentaram-se para debaterem problemas da cidade, e que esses representes públicos se mostraram prontos para atender aos apelos dos alunos ali presentes.
Esperamos que sejam cumpridas as promessas e esperamos que haja mais respeito aos patrimônios públicos, pois uma coisa foi possível perceber: essa gestão tem coragem de encarar os fatos e discutir, coisa a salientar demasiadamente. Parabéns  aos Secretários e Prefeito, parabéns aos alunos, professores e diretores, mas mais ainda parabéns àqueles que fazem a democracia acontecer com atitudes como esta.



Texto para o Jornal Voz de Ibiúna

Auditório municipal: um descaso que remete a muitos outros. 

Domingo, dia 22/05/2011, reunião do Partido dos Trabalhadores (PT- Ibiúna), com membros do partido e simpatizantes, entre eles o vereador Professor Eduardo Anselmo, que, num determinado momento, pediu para que eu falasse algo. Sabia que dariam voz a todos, como é de costume num partido democrático, eu, ali, como simpatizante do partido e de muitas pessoas que lá se encontravam, havia perdido meus olhos por muitos instantes, mas para nada de tão especial para muitos do poder público, as paredes do Auditório Municipal.
Eram fios que perpassavam o palco, tomadas e interruptores sem o “espelho”, coisas miúdas para muitos que ali estavam perto de problemas maiores que temos na nossa cidade, mas, para mim, que pude me apresentar naquele mesmo palco em outros tempos, recém-inaugurado, com carpete, cadeiras novíssimas, banheiros limpos e aconchegantes, aquela visão me incomodou demasiadamente.
Fixei meus olhos na estrutura que nada tem a ver com um auditório de verdade, pois aquele espaço parecia ter recebido aquele nome por dó ou pena daquele salão, pois venhamos e convenhamos que de Auditório só tem o nome, no entanto não há acústica necessária para reverberar as vozes dos instrumentos ou mesmo as humanas, porém assim o chamam.
O mais engraçado ao visualizar tudo isso, é saber que poderíamos fazer uma analogia com a situação da nossa cidade. As paredes esburacadas e mofadas, remendos e “concertos” malfeitos com as estradas e ruas das cidades que também estão esburacados em constante deterioração ou ao descaso para com os artistas locais, sendo mofados e esquecidos.
Um descaso geral que vai, apesar do motivo da construção daquele lugar, um espaço para abrigar palestras, encontros políticos e eventos culturais, sendo minguado, se esvaindo com o tempo, padecendo assim como a casa do Jeca Tutu, personagem de Monteiro Lobato, que por preguiça ou omissão, prefere ver a casa cair a fazer os reparos necessários para a preservação do local de morada.
Acorda poder publico! Isso não é uma crítica e sim um apelo para a melhoria dos espaços públicos que estão sendo pichados como sinal de que algo está errado, não só a delegacia ou o hospital devem ser restaurados e cuidados para os turistas que aqui passarem, mas também o Auditório Municipal, a Capelinha, o Fórum Municipal, o prédio da antiga Telesp feito pelo arquiteto Ruy Ohtake (http://www.ruyohtake.com.br/index.html ) que hoje abriga a Guarda Municipal e a PAT (infelizmente, pois poderia ser um espaço para atividades culturais), pois deixar esses prédios no estado em que estão também se compara ao estado em que está a nossa cidade. 

André Luiz R. de Camargo

Professor de Literatura e Inglês da E. E. “Prof.ª Laurinda Vieira Pinto”
Músico registrado na OMB 61.430



Infância


...Jogávamos futebol, pulávamos corda, brincávamos de pega-pega, esconde-esconde, mas, do que eu mais me recordo, são daquelas noites em que, em meu quarto, eu decolava para vários lugares, devastando mundos, lutando contra monstros e dragões ou então...
Esse foi um diálogo que eu ouvira há muito tempo quando estava em um ônibus a caminho de minha casa por duas pessoas de mais ou menos trinta anos e eu cuidadosamente vim a lembrar dos meus belos e malandros dias de infância.
Vivíamos a pular muros, soltar pipas, jogar peladas e comer frutos de árvores e graças a Deus tive esse “período” em meu passado, pois esta seria a base de meus futuros desejos e a volta a ela, sempre me traria a mais completa alegria em meus tristes momentos de solidão.
É, meus caros amigos e amigas, fico feliz de possuir estas reminiscências, pois hoje com meus... deixem  pra lá, a idade que hoje tenho de nada importa, importa sim o que tive de mais belo nesta medíocre vida...a infância.
Hoje, resta-me apenas o lamento por não ter pegado mais algumas ameixas, de não ter, por mais noites, ficado ao pé de uma fogueira com meus amigos, não ter brincado com meus brinquedinhos que me levavam ao espaço e faziam-me sonhar que eu poderia mudar o mundo, mudar o Brasil, minha cidade, minha vida...
Apesar das angústias e de tristezas mundanas eu tive algo que muitos jovens de hoje e do futuro não terão; a infância. 
Esta foi uma declaração que Caio de Castro que, sensibilizado com os jovens em uma roda de discussão, ficou decepcionado com o interesse desses por bens materiais, sendo apegados aos prazeres capitalistas deixando de lado sua infância.
Num apartamento na Avenida Paulista morreria Caio de Castro, morreria numa manhã de outono. Ao lado, fotos de quando era criança, na mão direita um terço e na outra uma foto de seu aniversário de sete anos. Morreria de tanto viver.

Rodrigues de Camargo..

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O Banheiro do Papa

Filme mostra a "Midialização" dos acontecimentos  e como as comunidades locais se engajam numa das únicas oportunidades de ganhar dinheiro fora das datas "comerciais". 






quinta-feira, 16 de junho de 2011

terça-feira, 14 de junho de 2011

Texto sobre "MST" - Roteiro para produção



Produzir um texto com uma lauda (uma página), relacionando:

Texto sobre "Os Sertões" do Livro Portugues: Linguagens 3.
Fragmento da obra "Os Sertões" de Euclides da Cunha

Texto do Padre Enoque:
Análise do Padre Enoque de Oliveira sobre "A guerra de Canudos "

Texto de José Saramago:
José Saramago e a luta dos sem terra

Texto de Luiz Carlos Bresser Pereira sobre "As Laranjeiras" e a invasão do MST na fazenda da Cutrale
Bresser Pereira

Entrevista Com José Saramago, Chico Buarque e Sebastião Salgado:
Entrevista no Jô Soares

Matéria nos Jornais da Rede Globo
MST 1
MST 2
MST 3

Jornal local noticia a marcha dos sem terra na região de Araraquara
Jornal local de Araraquara

Paulo Freire: MST e a busca da Autonomia
Paulo Freire